DOCUMENTÁRIOS

GLADIADORES: DE VOLTA À VIDA  
FONTE: Discovery Channel / YouTUBE
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Gladiador era um lutador escravo treinado na Roma Antiga. O nome "Gladiador" provém da espada curta usada por este lutador, o gladius (gládio). Eles se enfrentavam para entreter o público, e o duelo só terminava quando um deles morria, ficava desarmado ou ferido sem poder combater. Nesse momento do combate é que era determinado por quem presidia aos jogos, se o derrotado morria ou não, frequentemente influenciado pela reacção dos espectadores do duelo. Alguns dizem que bastava levantar o polegar para salvar o lutador, outros dizem que era a mão fechada que deveria ser erguida.
Entretanto alguns estudos relatam que nem sempre o objectivo era a morte de um dos gladiadores, haja vista, que isso geraria ónus para o estado romano. Argumenta-se que o principal objetivo era o entretenimento da plateia. Faziam parte da política do "pão e circo" (panis et circencis).


Pouco comum era que um romano de alta posição social, mas arruinado, se relacionasse como gladiador a fim de garantir a própria defesa, ainda que de maneira arriscada. Ser proprietário de gladiadores e alugá-los era uma actividade comercial perfeitamente legal.

As primeiras lutas conhecidas aconteceram em Roma em 286 a.C., no começo da Primeira Guerra Púnica. Porém o esporte teve início com os Etruscos. Durante cerca de sete séculos, as lutas dos gladiadores, entre si (ordinarii) ou contra animais ferozes, o que era menos valorizado e prestigioso para os lutadores, foram os espectáculos preferidos dos romanos. O Coliseu, era o principal palco dessas lutas, em Roma, e suas ruínas ainda se constituem numa atração turística da cidade. No ano de 73 a.C., aconteceu a terceira guerra contra escravos, que teve início com um gladiador, de nome Espártaco. Este liderou um grupo rebelde de gladiadores e escravos, que assustou a então República Romana. A revolta terminou dois anos depois graças a Marcus Crassos. Depois disso os lutadores eram vistos com medo nas épocas de crise.

Para as lutas eram reunidos prisioneiros de guerra, escravos (devido ao tratamento mais humano e à possibilidade de alcançar a fama e até mesmo a liberdade, ser um gladiador era melhor do que ser um escravo comum) e ainda autores de crimes graves - mas na época dos imperadores Cláudio I, Calígula e Nero a condenação à arena foi estendida às menores culpas, o que aumentou o interesse pelas lutas. Dois imperadores participaram de lutas, obviamente vencendo, foram eles Calígula e Cómodo. Com o advento do Cristianismo as lutas foram banidas no reinado de Constantino I, no ano 325 Mas embora tenham decaído, os espetáculos de gladiadores sobreviveram por mais de um século após a proibição.Tendo sido o papa Santo Inocêncio I que o terá definitivamente conseguido junto ao imperador Honório.

Por: Carlos Nanes
Todos os direitos das fontes preservadas.

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A ARQUITETURA ROMANA - VÍDEO CONSTRUINDO UM IMPÉRIO
FONTE: Enciclopédia Livre e YouTUBE  /  THE HISTORY CHANNEL
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A arquitetura Antiga Romana é um importante legado da civilização romana para o mundo ocidental. Embora às vezes considerada como derivada da arquitetura grega, diferenciou-se por características próprias. Alguns autores agrupam ambos estilos designando-os por arquitetura clássica.
Alguns tipos de edifícios característicos deste estilo propagaram-se por toda a Europa, nomeadamente o aqueduto, a basílica, uma grande rede de estradas, a domus (residência), arcos do triunfo e o Panteão. Os monumentos romanos se caracterizam pela solidez; aprenderam com os etruscos o emprego do arco, assim como a abóbada ou teto curvo, que os gregos e egípcios não conheceram. Construíram também catacumbas, fontes, obeliscos,pontes e templos.

A longevidade e a extensão do Império Romano explicam o porquê de monumentos e edificações serem tão notáveis e numerosos em comparação com outras civilizações antigas. Construções importantes foram executadas na época da República e do Império. O Panteão, por exemplo, atravessou os séculos e chegou à atualidade em bom estado de conservação. O local, cujo diâmetro da planta baixa é igual à altura da cúpula, erguido para servir de morada dos deuses, representa um dos marcos da engenharia e arquitetura romanas.

As estradas construídas pelos romanos também revelam técnicas sofisticadas de construção. É o caso da Via Appia, a mais famosa das estradas que saíam de Roma. Outro ponto de destaque da arquitetura da época são os aquedutos, exemplo da associação entre construção e funcionalidade. Eles propiciaram o abastecimento das cidades antigas com a chegada de água originária de colinas e montanhas a mais de 80 quilômetros de distância.



Algumas características da arquitetura da Roma antiga ainda hoje são usadas. Os aquedutos continuam a fornecer água para algumas vilas modernas. As abóbadas instaladas desde os tempos da Antiguidade Clássica pelos romanos ainda compõem alguns núcleos de casas. E o cimento, que começou a ser usado na época da República de Roma, ainda é importante elemento de construção.

A arquitetura romana caracterizou-se pela forte influência dos modelos etrusco e grego, e pode ser dividida em duas fases estilísticas: primeiro o estilo pré-imperial (republicano), e posteriormente o estilo imperial. Enquanto o estilo republicano se consolidou principalmente na arquitetura, como são exemplos o Teatro de Marcelo e a Basílica Júlia, o estilo imperial se expandiu no domínio das artes.

Diferentemente da arquitetura grega, na romana o trabalho técnico dos engenheiros era predominante. As soluções para novos modelos de construção são mais importantes que a decoração artística, de forma que a funcionalidade sobressai. Ainda hoje temos exemplos desse traço da arquitetura romana nas ruínas de vários edifícios, pontes, aquedutos e outras obras, além das rotas que ligavam o Império Romano, como a Via Appia (312 a.C.) e a Via Flaminia (220 a.C.).

Entre as inovações técnicas, o período republicano destacou-se pelo uso de uma espécie de cimento, composto por diferentes materiais, que permitiram um melhor desenvolvimento das construções. Além das pedras e tijolos utilizados, o cimento romano permitia a formação de uma liga na junção dos materiais, tornando as construções mais sólidas. A partir do século II a., os arquitetos trabalhavam com dois novos materiais de construção: o opus caementicium (concreto armado) e olatericium (ladrilho que tinha mais versatilidade que o concreto). Com combinação dos dois novos materiais era possível construir obras de enormes dimensões e ao mesmo tempo leves. Os principais materiais utilizados nas construções eram pedra cortada em blocos regulares, tijolo de concreto, alvenaria, madeira, gesso, mármore e azulejos.

Outra mudança ocorrida nas formas de construção e nos materiais utilizados foi a retomada do uso do mármore no período da República Romana. A variedade de materiais antes empregada, como a argila, o calcário e algumas pedras específicas, utilizadas pelos etruscos, cedeu lugar ao mármore, apontando a forte influência grega neste período. Também as abóbadas surgiram do projeto dos gregos, mas foram os romanos que conseguiram empregá-las nas construções, expandindo o seu uso para os espaços externos dos edifícios. Aperfeiçoando a forma, criaram as abóbadas em berço e as abóbadas de aresta, transformando-a no elemento central da sua arquitetura.

Os arcos também são considerados característicos na arquitetura romana e é nos aquedutos que o seu uso é mais perceptível. Os arcos sustentam a estrutura e transformam a construção em obra de arte, tornando harmônica a obra. O exemplo mais surpreendente de aqueduto romano ainda hoje é a Pont du Gard perto de Nîmes, na França. Os aquedutos possibilitaram o uso mais abrangente da água, que por meio destes podia ser escoada para as cidades e locais distantes da fonte.

As basílicas, outro exemplo da arquitetura romana, eram grandes edifícios construídos em praça pública que abrigavam diversas funções: profanas, políticas, comerciais e judiciais. Pela largura da construção, abrigavam todos os elementos arquitetônicos e artísticos da época. Em geral o espaço alongado era sustentado por colunas em arco e as laterais abrigavam abóbadas nos tetos.

Durante o período republicano outro aperfeiçoamento arquitetônico a partir do modelo grego aconteceu no teatro. Mantendo o espaço aberto utilizado pelos gregos, os romanos, no entanto, introduziram novas características. O teatro antes construído sobre uma depressão para facilitar a localização da plateia passou a ser construído em solo plano. A divisão entre a plateia e o palco é feito por uma linha reta, e constrói-se uma fachada ao fundo do palco, inovando a dimensão espacial.

Na construção dos templos, os romanos empregaram os estilos de capitel grego nos adornos das suas colunas, valorizando o estilo coríntio com folhas de acanto em favor do dórico e do jônico, menos rebuscados.

Por: Carlos Nanes
Todos os direitos das fontes preservadas

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HISTÓRIA E PROCESSO DE MUMIFICAÇÃO NO EGITO ANTIGO
Enciclopédia Livre mais 5 vídeos da DISCOVERY CHANNEL sobre mumificação

MÚMIAS
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Uma Múmia é um cadáver, cuja pele e órgãos foram preservados intencional ou acidentalmente pela exposição a produtos químicos, frio extremo (múmias de gelo), umidade muito baixa e etc. Atualmente, o mais antigo cadáver humano mumificado (naturalmente) descoberto foi uma cabeça decapitada, com de 6.000 anos, encontrado em 1936. As múmias mais famosas são as egípcias, destacando-se as dos faraós, Tutancâmon, Seti I e Ramsés II, embora a primeira múmia egípcia conhecida, apelidada de "Ginger", remonta a cerca de 3300 a.C...

Múmias humanas de outros animais têm sido encontradas em todo o mundo, tanto como resultado da preservação natural através de circunstâncias incomuns, como pelo uso de artefatos culturais para preservar os mortos; por exemplo, há mais de 1.000 múmias preservadas pelo clima seco em Xinjiang na China, e mais de um milhão de múmias de animais foram encontrados no Egito, muitos dos quais são gatos.

MÚMIAS NATURAIS
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As múmias naturais são muito raras, pois são necessárias condições específicas para a sua formação, entretanto este processo produziu as múmias mais antigas conhecidas. A múmia mais conhecida é Ötzi the Iceman, congelado em uma glaciação, nos alpes Ötztal, em torno de 3300 a.C. e foi encontrada em 1991. Uma outra múmia mais antiga, no entanto menos preservada, foi encontrada em Nevada, EUA em 1940, e foi datada com carbono-14 em torno de 7400 a.C.

Em alguns países da Europa, como Reino Unido, Alemanha, Suécia e Dinamarca possuem regiões pantanosas, chamadas de bogs. Nestes terrenos a acidez da água, as baixas temperaturas e a falta de oxigênio são combinados para curtir os tecidos moles dos corpos escondidos nas águas, normalmente sacrifícios rituais e assassinatos. Tais múmias são extremamente bem consevadas, normalmente os esqueletos se decompõe, mas em alguns casos é possível determinar última refeição do conteúdo estomacal.

Em 1972, foram descobertas oito múmias extraordinariamente bem conservadas em uma comunidade Inuit, chamada Qilakitsoq, na Groelândia. As "Múmias da Groelândia" é um grupo formado por um bebê de seis meses, um garoto de quatro anos e seis mulheres de várias idades, que morreram há aproximadamente 500 anos. Os corpos foram mumificados por causa das temperaturas abaixo de zero e os ventos secos que cercam a caverna onde foram encontrados.

Algumas das mais bem preservadas múmias datam do período Inca no Peru, há 500 anos atrás, quando crianças sacrificadas em ritos eram colocadas nos picos das montanhas da Cordilheira dos Andes. O clima frio e seco age na preservação dos corpos.

No estado de Guanajuato, México foram descorbertas múmias em um cemitério da cidade chamada Guanajuato, a nordeste da Cidade do México. Estas são múmias modernas acidentais e foram literalmente desenterradas entre os anos de 1896 e 1958, quando o governo local exigia o pagamento de uma espécie de taxa. As múmias de Guanajuato estão expostas no Museu de las momias em uma colina com vista para a cidade.

Exemplos de múmias naturais

MUMIFICAÇÃO
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Mumificação é o nome do processo aprimorado pelos egípcios em que retiram-se os principais órgãos, dificultando assim a sua decomposição. Geralmente, os corpos são colocados em sarcófagos de pedra e envoltos por faixas de algodão ou linho. Após o processo ser concluído são chamadas de múmias. O processo de mumificação durava cerca de 70 dias.

A mumificação era um processo bastante complexo e demorado. O sacerdote (embalsamador) começava por retirar o cérebro do morto, com um gancho, por meio das narinas. Depois, faziam um corte no lado esquerdo do corpo, retirando os órgãos, que eram colocados em vasos próprios e guardados no túmulo, há exceção do coração, que, por ser necessário na outra vida, era recolocado no seu lugar.

Então, o corpo era coberto com natrão (cristais de sal) e deixado a secar durante 70 dias. Após esse processo, as cavidades eram cheias com linho e substâncias aromáticas, e enrolava-se o corpo com ligaduras. Os olhos eram cheios com linho ou pedras pintadas de branco. Também os animais de estimação eram por vezes embalsamados e colocados em sepulturas próprias.

MUMIFICAÇÃO SOLAR DO EGITO
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O Faraó morreu e o seu cadáver é cozinhado até as carnes se desprenderem dos ossos. Os ossos são pintados de vermelho, enfaixados, fazendo-se uma estocagem na múmia com gesso. Pinta-se o retrato da pessoa na própria múmia. E esta se forma ao mesmo tempo em uma estátua Ka, ou seja, uma estátua que vai abrigar a alma do morto. Deixavam o corpo ao Sol, pois acreditava-se que o Sol era o principal deus e traria luz para a alma.


Espero ter contribuído de alguma forma para acressimo do conhecimento de cada um já que acredito e sei que a melhor e a maior de todas as coisas é o poder de saber.


Por: Carlinhos Nanes
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