MÚSICA


A MÚSICA JAZZ

O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Tal manifestação teria surgido por volta do início do século XX na região de Nova Orleães e em suas proximidades, tendo na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam um de seus espaços de desenvolvimento mais importantes.
O Jazz se desenvolveu com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes, chamada e resposta, forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são aqueles usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal fato. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde se tornou celebrado músico de jazz, costumava dizer que estava "tocando o piano antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".

Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgêneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas de 1950 e 1960, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz se adaptou a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmônica e rítmica.

Por volta de 1808 o tráfico de escravos no Atlântico trouxe aproximadamente meio milhão de africanos aos Estados Unidos, em grande quantidade para os estados do sul. Grande parte dos escravos vieram do oeste da África e trouxeram fortes tradições da música tribal.[4] Em 1774 um visitante os descreveu, dançando ao som do banjo de 4 cordas e cantando "a música maluca", satirizando a maneira com que eram tratados. Uma década mais tarde Thomas Jefferson similarmente notou "o banjar, que foi trazido da distante África". Foi feita de cabaça, como a bânia senegalesa ou como a akonting do Oeste da África. Festas de abundância com danças africanas, ao som de tambores, eram organizadas aos domingos em Place Congo Nova Orleães, até 1843, sendo como uma festa similar em Nova Orleães e Nova Iorque.
Escravos da mesma tribo eram separados para evitar formações de revolta. E, pela mesma razão, nos estados da Geórgia e Mississippi não era permitido aos escravos a utilização de tambores ou instrumentos de sopro que fossem muito sonoros, pois poderiam ser usados no envio de mensagens codificadas. Entretanto, muitos fizeram seus próprios instrumentos com materiais disponíveis, e a maioria dos chefes das plantações incentivaram o canto para que fosse mantida a confiança do grupo. A música africana foi altamente funcional, tanto para o trabalho quanto para os ritos.
As work songs e field hollers incorporaram um estilo que poderia ser ainda encontrado em penitenciárias dos anos 60, e em um caso eram parecidas com uma canção nativa ainda utilizada em Senegal. No porto de Nova Orleães, estivadores negros ficaram famosos pelas suas canções de trabalho. Essas canções mostravam complexidade rítmica com características de polirrítmica do jazz. Na tradição africana eles tinham uma linha melódica e com o padrão pergunta e resposta, contudo, sem o conceito de harmonia do Ocidente. O ritmo refletido no padrão africano da fala e o sistema tonal africano levaram às blue notes do jazz.
No começo do século XIX, um número crescente de músicos negros aprendiam a tocar instrumentos do ocidente, particularmente o violino, provendo entretenimento para os chefes das plantações e aumentando o valor de venda daqueles que ainda eram escravos. Conforme aprendiam a música de dança europeia, eles parodiavam as músicas nas suas próprias danças cakewalk. Por sua vez, apresentadores dos minstrel show, euro-americanos com blackface, estilo de maquiagem usado para sátira, popularizavam tal música internacional, a qual era combinação de síncopas com acompanhamento harmônico europeu. Louis Moreau Gottschalk adaptou música latina e melodia de escravos para músicas de piano de salão, com músicas tais como Bamboula, danse de nègres de 1849, Fantaisie grotesque de 1855 e Le Banjo, enquanto sua música polka Pasquinade, em torno do ano 1860, antecipou ragtime e foi orquestrado como parte do repertório de concerto da banda de John Philip Sousa, fundada em 1892.
Outra influência veio dos negros que frequentavam as igrejas. Eles aprenderam o estilo harmônico dos hinos e os adaptavam em spirituals. As origens do blues não estão registradas em documentos, entretanto, elas podem ser vistas como contemporâneas dos negro spirituals. Paul Oliver chamou a atenção à similaridade dos instrumentos, música e função social dos griots da savana do oeste africano, sob influência Islâmica. Ele notou estudos mostrando a complexidade rítmica da orquestra de tambores da costa da floresta temperada, que sobreviveram relativamente intacta no Haiti e outras partes do oeste das Índias mas não era farta nos Estados Unidos. Ele sugeriu que a música de cordas do interior sudanês se adaptou melhor com a música popular e baladas narrativas, dos ingleses e dos donos de escravos scots-irish e influenciaram tanto o jazz como o blues.
Caso deseje ouvir um desses cds é só postar sua opinião sobre esse assunto ou qualquer outro logo abaixo e especificar qual cd deseja.

Por: Carlos Nanes



THE GOSPEL BLACK MUSIC - A ORIGEM DE TUDO
Enciclopédia Livre / Vídeos YouTUBE
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Este artigo apresenta e ilustra o surgimento do Gospel. Hoje a música Gospel engloba várias influências. Mesmo com diferenças entre estilos de Gospel, a essência e a intenção devem permanecer a mesma. Apesar da Origem Norte Americana, há diversos aspectos na historia da música Gospel semelhantes com a música do Brasil. A Cultura Brasileira teve diferentes rumos, porém constam de mesma origem e formas. A religião empregada desde a colonização do Brasil. 

A Predominância da Igreja Católica era maior devido aos colonos Portugueses e Espanhóis. Foi eficaz na disseminação da cultura escrava e nativa, talvez pela experiência mais antiga na conquista de outros territórios. Interessante observar que outras religiões européias, como a Católica, acabaram ajustando seus ritos e formas de pregação – principalmente na música e na participação da congregação - com base na revolução que a Igreja Gospel Americana conquistou, com muita luta, na primeira metade do século XX. A palavra Gospel em resumo significa: “Boas Noticias”. O Gospel é mencionado no Novo e Velho Testamento. Apesar de simples, tem significado profundo; são os anúncios que Deus nos proporciona para seguirmos nosso caminho através da fé e sabedoria divina. “O remédio de Deus” entre outros significados. Muitas outras interpretações podem ser formuladas dentro do conceito de “Boa Notícia”. Fato de discussão entre os pastores até hoje. Em exemplo da complexidade da palavra está a afirmação do Diácono Whrite a respeito: “Jesus era uma boa noticia ao mesmo tempo em que ela a trazia para os que necessitavam”. 
A Música Gospel que conhecemos hoje é uma forma de música com profundas raízes na tradição dos escravos Afro-Americanos assim como nas músicas Africanas tradicionais. Suas fundações vieram dentro de um enorme choque cultural que, de uma maneira sofrida porem criativa, agregou a cultura Africana com as tradições Européias. Os escravos e as Origens do Gospel.


O intenso tráfico de escravos que povoou o continente Americano, não trouxe apenas mão-de-obra; também trouxe uma nova e rica cultura, que veio moldar a sociedade e a historia da América, resultando, dentre outros aspectos, diversas formas de música como o jazz, Blues e o Gospel. Os escravos vinham de diversas partes da África, especialmente de três áreas: A primeira, era a Costa do Marfim, ocupados hoje pelo Senegal, Guiné e etc. Esta área era fortemente influenciada pela região islâmica. Musicalmente caracterizada pela presença de longas linhas melódicas, cantos ornamentados e instrumentos de corda. A segunda área era a floresta tropical; região hoje dos paises Ganza e Nigéria. Esta trouxe ritmos complexos e instrumentos grandes de percussão. A terceira é o Congo, região da Angola, que é caracterizada pela música vocal polifônica separada em solista e grupo vocal.


Os Spirituals
Partituras Originais do Spirituals Deep River-1915


Quanto mais catequizados eles eram, mais religiosa eram suas músicas. As “canções de trabalho” originaram os Spirituals. Tinham o mesmo aspecto, porém com conteúdo bíblico. As mensagens Cristãs assim como passagens da Bíblia mostravam grande semelhança com a vida dos escravos. Eles se identificavam com passagens como a de Moisés e o povo de Israel. Assim como outros ensinamentos da Bíblia, a libertação do Povo para a terra prometida por Deus inspirava os escravos e suas canções. Em exemplo esta a canção Deep River, que mostra como os escravos oprimidos sonhavam com uma vida melhor:

"Deep river, my home is over Jordan, Deep river, Lord, I want to cross over into campground, Oh, don’t you want to go to that gospel feast, That promised land where all is peace? O don’t you want to go to that Promised Land where all is peace?"

“Rio profundo, minha casa esta alem do Jordão. Rio profundo, Senhor, Quer atravessar os campos, Oh, você não quer ir para aquele paraíso? Aquela terra prometida onde tudo é paz?”

Cada um destes componentes trazia mais do que música. Dança, canto e dramatização eram parte na cultura e crenças Africanas. Lá havia uma música apropriada para cada momento das atividades tanto em sociedade quanto individual. Uma das formas mais importantes eram os Ritmos. O uso da percussão era também uma forma de comunicação entre diferentes vilarejos e usada em performances ritualísticas de celebração junto da dança e do canto.  A música Africana é caracterizada por complexos póli-rítmos (dois ou mais ritmos diferentes, quando sobrepostos criam uma única batida musical) com uma batida forte.
                                                                                       
Alguns Spirituals eram criados durante o trabalho nos campos, outros durante os trabalhos serviçais ou à noite após o árduo dia de trabalho quando os escravos se encontravam. Centenas de escravos se juntavam à noite durante estes encontros para ouvir as pregações da palavra de Deus. Algumas vezes um pastor negro viajava espalhando a palavra entre os escravos.


Os cultos eram diferentes dos tradicionais cultos dos brancos naquela época. A congregação era barulhenta, ativa, e ficava todo tempo respondendo aos comentários do pastor com “Amem, Sim Isso Mesmo, Certamente, Rezai-vos, Sim Senhor!” Etc. O pastor dava o sermão de uma forma rítmica e exaltada. Quanto mais empolgados eram os comentários, mais inspirado ficava o sermão. Eventualmente o pastor ou algum membro da congregação começava a cantar palavras do sermão ou versos da Bíblia. Instantaneamente outros membros da congregação se emocionavam e se envolviam. Logo todos estavam cantando e dançando.

Diferente da música ocidental que é dividida em compassos rítmicos, esta segue um sistema aonde os ritmos vão sendo improvisados e alterados. O conjunto destas características musicais provia bases para a criação de Coro e acompanhamento, conceito de cantor Solista e o estilo cativante, dançante e empolgante incorporadas na música Gospel. Um forte exemplo está numas das principais características da música africana onde se encontrava um improviso melódico e textual entre o coro e o solista. O solista canta uma frase que é repetida ou respondida pelo grupo; freqüentemente o grupo era apoiado por comentários em voz alta vindos da audiência.


Com o tempo muitos donos de escravos perceberam que eles trabalhavam melhor se os deixassem cantar durante suas atividades, e acabaram permitindo sua música.
Estas canções -chamadas de “canções de trabalho” serviam inicialmente para aliviar o sofrimento causado pelo árduo trabalho sob o sol castigante, abusos, descriminação e toda a forma de opressão da sociedade. Conforme o tempo foi passando os escravos foram sendo cada vez mais integrados ao novo mundo. 
Como resultado do choque cultural, eles começaram a mesclar suas heranças musicais africanas com suas novas influências Européias. Esta mistura mudaria mais tarde o cenário musical no mundo. A religião Cristã, a Língua inglesa e a tradição da igreja Anglo-Saxônica formaram um novo tipo de crença e esperança.
                     
                 



O Surgimento da Música Gospel
A base do tradicional Gospel Americano veio dos Spirituals, que descendia diretamente do formato Africano de pergunta e resposta entre o solista e a congregação. Musicalmente, os Spirituals misturaram os hinos ocidentais e as raízes musicais da África.  Estas influências se transformaram em um rico pote de possibilidades musicais. Basicamente, os escravos improvisavam entre os antigos hinos mudando as canções de acordo com suas necessidades e propósitos. Criavam novas e diferentes canções sobre os antigos hinos clássicos.







Musicians Take Notes - WOD PRAISE BREAK
A tradição da adoração da música continuava, os significados do contexto bíblicos iam cada vez mais além da música. Conforme as palavras de um pastor negro da igreja pentecostal: “As palavras podem ser relevantes. A congregação quer ouvir coisas relacionadas com as situações da vida real. Eles querem adorar o que é vibrante e entusiasmável. Se uma igreja conseguir dar sua mensagem, sua música, seus princípios; as pessoas responderão”.

Por um longo período os Spirituals foram considerados pelos brancos como “Inúteis canções de Negros”. A cultura Afro-Americana tinha pouca atenção. Com a abolição da escravatura em 1865, os negros tiveram melhores condições para praticar suas religiões e conseqüentemente sua música.


Kirk Franklin ( Live, 2006 Steve Wonder AEOS ) 
Now that I´ve Changed
http://www.youtube.com/watch?v=MIOWObHyg4w&feature=related

Sermões eram pregados em grandes encontros nas imediações das novas cidades da América do Norte. As comunidades negras pentecostais das Igrejas se multiplicavam. No começo do século XX, com o aumento do número de igrejas negras no sul da América do Norte, os escravos levaram suas músicas e Spirituals enchendo-as com inspirados Ritos. Ao lado das instituições nacionais organizadas, os guetos de negros tinham igrejas independentes como Atlanta's Highway e Hedges Fire Baptized ou Chicago's Widow's Mite Holiness. A igreja negra se tornou escola de música, formando talentosos músicos e levado o desenvolvimento da música Americana um passo adiante. O que conhecemos hoje como MÚSICA GOSPEL surgiu com os Spirituals praticados dentro igreja negra.


Hoje a música gospel e ouvida, cantada e respeitada no mundo inteiro, a luta daqueles que incessantemente buscaram a liberdade de expressar suas alegrias, festas e cultos nos dias que passaram e nos atuais, são relembradas e ainda conservam-se as mesmas ou até melhores tradições, gênero e espontanedade do seu ínicio

ASSISTA AGORA A OUTROS VÍDEOS DO GOSPEL BLACK MUSIC:
http://www.youtube.com/watch?v=rwUXYw8KG6o
http://www.youtube.com/watch?v=UbI_vNdwRFA
http://www.youtube.com/watch?v=nVjltuGGH9s&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=ryKP2HCDi_Y
http://www.youtube.com/watch?v=XYtDsxwgmRw
http://www.youtube.com/watch?v=PudMKdFiEZU

OBSERVAÇÕES
A Primeira ilustração colorida trata da escolha dos escravos, Jacques Bnoit, 1839;
A Segunda ilustração trata de uma capa de partitura da pregação aos domingos;
A Terceira diz respeito a uma conversão nos campos de arroz, de 1865;
A Quarta remonta os encontros e sermões, 1849.

Por: Carlos Nanes

Fonte:
http://www.hammond.com.br/latorre/artigos/gospel/gospel.htm



VÍDEOS - MÚSICA CELTA UM GOSTO DE POUCOS  

Por:CarlosNanes _____________________________________________________________________________________________________  

Carlos Núñez - MAMBO


O termo música celta refere-se aos estilos populares da Irlanda, Escócia, Galiza, País de Gales e Bretanha, que usavam as formas tradicionais de danças e os improvisos dos trovadores. É caracterizada pelo ritmo vigoroso das danças, a utilização de flautas e de rabecas, e o uso de línguas locais nas letras das músicas.
Somente a partir dos anos 1960, com o Movimento Nacional Irlandês, o universo "celta" popularizou-se nos Estados Unidos e marcou o cenário pop das décadas de 60, 70 e 80
Nos anos 1990, explodiu nas paradas mundiais com o New Age e artistas como Enya

O vídeo ao lado de Carlos Núñez é um pouco da música celta e como hoje suas características se modificaram sem com tudo perder a sua essência principal e tradicional.
                                  
http://www.youtube.com/watch?v=2l1fU5aRFh8
                               

Carlos Nuñez & The Chieftains.

 
The Chieftains são um grupo musical irlandês.

Foi fundado em 1963, sabido para executar e popularizar a música tradicional irlandesa. O Chieftains conhecido deriva-se da tradução da língua inglesa da palavra gaélica irlandesa Taoiseach, significando um chefe do clã ou um líder. Alguns historiadores sugerem que na Irlanda antiga, um taoiseach era um rei menor.
A banda gravou muitos álbuns de música popular irlandesa instrumental. 

As colaborações múltiplas com os músicos populares de muitos gêneros, incluindo a música do país, música tradicional gaélica, música da Bretanha e da Newfoundland, e rock in roll. Executaram com Van Morrison, Moya Brennan, Mick Jagger, Elvis Costello, Roger Daltrey, Nanci Griffith, Tom Jones, Sinéad O'Connor, James Galway, The Corrs, Garfunkel, Sting, o dinheiro de Rosanne, Jim White, Tom Partington, Ziggy Marley, Lyle Lovett entre outros.
Em 1975, o grupo ganhou o elogio para seu álbum das mulheres da Irlanda para o filme Barry Lyndon de Stanley Kubrick. Ganhou seis prêmios Grammy e foi nomeado dezoito vezes. Ganharam também um Oscar, um Emmy e um Genie. Em 2002 foram dados uma concessão da realização da vida pelo rádio 2 de BBC do Reino Unido. As tampas dianteiras dos primeiros quatro álbuns foram projetadas por Edward Delaney.

http://www.youtube.com/watch?v=grHOcHIhXr8&feature=related


The Corrs - Toss the Feathers

The Corrs é uma banda de folk rock celta da Irlanda constituída por três irmãs e um irmão da família Corr: Sharon, Caroline, Andrea e Jim. Ganharam proeminência no final da década de 1990 e já ultrapassaram a marca de sessenta milhões de álbuns vendidos pelo mundo, com vários compactos atingindo a primeira posição das paradas na Europa, Austrália e Estados Unidos da América.


Integrantes:
  • Andrea Jane Corr - vocal e flauta irlandesa
  • Sharon Helga Corr - segunda voz e violino
  • Caroline Georgine Corr - segunda voz, bateria, piano e bodhrán (instrumento de percussão irlandês)
  • James Steven Ignatious Corr - segunda voz (em algumas canções), guitarra, piano e acordeon

http://www.youtube.com/watch?v=QyABtth6tI4&feature=related


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